quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Arte de criança

Estendido como um longo e aconchegante carpete azul marinho se fez o céu. Sem fim. Sem começo. Sem meio. Inteiro e todo completo. Àquele que dispensa tudo e todos, que está ali independente da tua vontade e do teu humor. O céu. Repleto de pontos brilhantes, como os olhos daquelas pequenas criaturas que acredito que o criaram. Crianças. Encantador. Cativante. Teto pra muitas noites que passei, uma delas em especial com uma pessoa amada. O teto que será observador das muitas outras que passaremos juntos. Céu também que irradia luz, luz dourada que aquece e cura. Que faz o que passou virar passado, e nos dá força para continuar e fazer o futuro. Céu é passageiro e constante. Claro e escuro. Perto e distante. Alegre e choroso. Contradição completa. Céu que me consola, que me completa, que inebria. Céu que Resplandece. Carpete que me permite deitar e brincar ao longo das horas claras ou escuras, e me deixa descansar e admirar. Vitrine, para namorados. Desculpas, para amantes. Motivo, para eu e você. Amor. Tão simples quanto o amor, e tão belo e grandioso quanto nosso sorriso à sua sombra. Somos eternos apaixonados por essa magnifica natureza que nos motiva, que se faz presente em cada re-encontro. Céu e toda sua completude que me encanta. Luz, raios, estrelas, sol, lua. Nós. Finalmente nos encontrando e nos tornando únicos com todas as coisas que amamos de novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário