terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Desabafo II

É inegável como sinto sua falta. Você passa e ri, você parece estar vivendo bem melhor sem me ter por perto, e apesar de ser puro egoismo isso que vou dizer, isso me machuca um pouco, pouco o bastante pra eu estar tentando desabafar. Desabafo que sei que é puramente em vão, palavras jogadas às nuvens que nunca te alcançarão.
Ontem a noite, olhando pro meu céu colado no teto do meu quarto, percebi que as minhas estrelas de neon já não brilham como antes, porque na verdade elas não brilham mais. Tudo apagou. Tudo na verdade foi forçado a se apagar. E, hoje como se nunca tivessemos trocados nenhum momento juntos, mal nos comprimentamos, mal nos olhamos e nossos braços não se entrelaçam mais naqueles apertados abraços da manhã, ou do entardecer.
Pequeno, se você estiver lendo isso saiba que mesmo com essas tempestades, é com você que eu sempre vou estar, e se a saudades apertar procure no céu, a estrela que mais brilhar... ela será meu olhar vigiando-te, amando-te, saudando-te como sempre fizémos. Porque se um dia eu prometi que estaria pra tudo ao seu lado, eu nunca menti.
Cativada estou como sempre estive. Sua essencia ainda permanece me aquecendo por dentro. Sua amizade ainda é algo invisivel aos meus olhos. 


#Petit

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rimas sem revisa

E começa assim, aos poucos, deixa chover
O vento vai se encostando frio e úmido
Mas não posso parar, preciso me aquecer
Queria você aqui comigo, teu corpo e o meu, unidos.

O ar congela rápido minha mente como castigo
Minha prece é calma, busco logo um abrigo
Minha respiração vai ficando ofegante
Te procuro em todos os cantos, por um instante

A solidão me cala, me paralisa, e me torno pranto
Mas, de consolo me lembro do seu riso, do seu canto
Te acho em um lugar especial, dentro de mim
Coberto no meu coração, por uma linda manta de cetim

E só de te ter na memória, vou ficando aquecida
Sua presença é real, me aquieto no teu abraço
Vou encontrando em ti, meu porto seguro, minha guarida
Suspiro feliz, por encontrar o amor nos teus braços.

Hei, te amo.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Poesia pura ou Um dia frio



Um dia frio, e um bom dia para um café ou um chá bem quente e confortável para acalmar e aconchegar o coração que há dias está inquieto com a presença de uma nova visita, que parece que veio para ficar, visita que não quero que se vá, que espero que fique e se instale pra sempre, pra viver comigo, visita que quero fazer planos e que chamo de amor.
Me faz sentir viva e pulsante, me faz querer agir por impulso, me faz querer viver a flor da pele... e por isso que desejo tanto que fique, pra passarmos essa inquietação logo, e ficar pianinho, ficar juntinhos, depois da fúria da paixão que sempre vai existir, mas que necessita ser aquietada para que possamos decidir como será daqui pra frente.
Precisamos dessa calmaria, pra decidirmos onde vamos ver os pores-do-sol, e onde deixaremos que a lua ilumine nossos corpos esticados e abraçados no chão, onde construiremos os travesseiros de areia, e em qual varanda vamos fiscalizar a natureza. 
É tudo um só, é tudo junto. Somos unidos não por aliança, mas por algo muito mais sutil, algo simples e frágil, é um laço de calor e carinho que nos mantem tão tão próximos, é um lençol e uma rosa que nos faz ficar perto, sentir o cheiro do trigo na hora certa, e o riso das estrelas que tanto nos encanta junto a alguns versos e mais um gole de chá.
É o abraço do fim da tarde, o beijo e a mensagem de despedida, são coisas simples, e que mal fazemos esforço para  consegui-las, mas são exatamente essas coisas que fazem a diferença, e fazem sentido quando penso e me pergunto se é com você que quero estar, e logo depois que penso, você me abraça e me cheira, e me faz ter certeza de que nossa aproximação veio no tempo certo, de que faremos infinito enquanto dure a nossa eterna aventura, aventura de gente grande, de amor e provas.
Hoje, posso confirmar e repetir que te quero por perto porque finalmente não encontrei alguém que me complete, mas encontrei você que me transborda, e como transborda.
Ei, eu te amo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Chega de Saudade

Era o nome, não só de uma das suas canções favoritas mas também o nome do filme, e do momento que escolhemos e decretamos que não deixaríamos mais sentir essa saudade um pelo outro. 
O momento que nos abraçamos e novamente fiscalizamos a natureza do tablado de madeira, e as vassouras que tiravam as folhas do chão em uma tentativa falha de vencer a própria força da natureza, do vento.
Ali abraçados sobre as almofadinhas verde, de frente para uma tela contadora de histórias, nos esquetamos, brincamos e rimos com a pureza e a simplicidade de coisas que nos faltavam, e encontramos juntos.
Naquele momento, acabamos de enlaçar o que começamos no final de semana, com o poste de lua, o chão do solário, a vista da janela, a conversa da barraca, o beijo de boa noite, e o sorriso de bom dia.
Chega de saudade, veio para criar mais versos na nossa história,  pra mais livros serem contados, e viajens fotografadas. Chega de saudade veio pra marcar o dia que dissemos nosso primeiro: EU TE AMO.

Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim