E, quase um mês depois venho tentar redigir algo.
Que coisa não? Não consegui escrever nada nesse último mês,
talvez seja porque foi intenso e me tomou todo o pensamento, impossibilitando de me expressar através de
linhas tudo o que se passou aqui dentro, nesse ‘agosto’ de vida.
Os segundos passaram lentos quando estive longe, mas voaram
pr’um passado marcante quando me encontrava ao teu lado, ou dentro de seus
braços acolhendo-me em um forte abraço.
Nesse final de mês, deitamos em uma grama fofa a fim de
descansar e nos encontrar dentro dos nossos batimentos cardíacos, e com tal
sutileza você chegou voando por um céu lindo e repleto de folhas de tons e
modelos diferentes, me encantou, me abraçou e me sentiu plena e completa encostada
e em repouso com a cabeça nos braços de um “Morfeu-Amor”, incrível e lindo como
o brilho dos seus olhos no breu de um parque jogado no meio da cidade.
A lua alumiava sua pele e seus dentes expostos por um
sorriso simples e sincero, o mesmo sorriso que me encantou deste nosso encontro
naquela estação fria e acolhedora. Tudo aconteceu muito rápido, mas e dai? O
tempo é relativo, e o nosso amor anda em um tempo que nós dominamos.
Sem muito mais o que dizer, eu vou me despedindo sorrindo
bobamente ao saber que nesse momento ele também pensa em mim, assim como penso
nele.
(Trecho de VEJAM - Galldino)