quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Pupila

Para que o caminho seja seguido, os passos devem ser dados e assim, a caminhada prosseguirá!
Tive por alguns meses, muita mas muita felicidade em poder compartilhar diversos momentos com pessoas incríveis e competentes. Momentos de alegria, risadas, nervoso, mas principalmente o mais importante e tido como principal objetivo, pelo menos pra mim, aprendizado!
É... Aprendi muito, e tive noção de como as coisas funcionam em determinados locais, e essa incrível experiência me fez perceber que eu realmente não me dou bem com isso, e não estou aqui para ser uma grande competidora para vocês, pois hoje meus planos futuros são outros, e felizmente – ou não – não me cabe mais estar ao lado de vocês.
Agradeço particularmente, a todos que me ajudaram nesse processo, e nesse tempo que passamos juntos. A Pupila é pra mim como uma filha, uma criança que nasceu e eu estive ali, presente, participando de tudo... mas como todos os filhos uma hora temos que deixa-la voar, ou simplesmente deixa-la crescer sozinhos, e decidi não participar mais desse crescimento.
O ano de 2013, foi diferente de todos os outros, pra mim um bucado difícil e doloroso, porém, com um despertar espetacular, onde pude conhecer coisas e pessoas novas e mudar, completamente meus objetivos. A Pupila e todos vocês fazem parte disso.
Então, hoje eu só tenho a agradecer, novamente a todos e principalmente ao Sullivan, por toda e cada oportunidade de ver com uma nova Pupila as novas coisas da vida.

A gente ganha, a gente perde, as coisas vem e vão, mas a única coisa que sobra é esse fogo que arde aqui, que é o amor.

À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo!

Muita luz a cada um, e que o despertar de cada um de vocês seja tão intenso quanto está sendo para mim. Vocês são boas pessoas  


Ahow _/PUPILA\_ Gratidãão 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Gratidão à Mãe Terra


A natureza que me faz calar, e me faz ficar introspectiva. É o verde que me faz querer olhar pra dentro e ouvir os sons dos pássaros e dos meus batimentos cardíacos. São com os pés descalços na terra fria e vermelha que sinto o desequilibro que sou, e o equilíbrio que preciso buscar.
É o concreto que me faz ansiar as coisas e falar demasiadamente, e é a água fria de uma nascente, de uma cachoeira ou de um rio que faz eu me sentir mais forte para correr atrás dos meus objetivos e do que realmente sou.
São as ruas e cidades que fazem brotar dentro de mim essa angústia. É a minha vontade de viver que me faz querer ver flores brotando por ai. O ruído de carros e multidões que me incomoda. O som dos insetos, roedores e bichos que me tranquiliza.
A cor cinza da metrópole que me tira do meu eu, me tira do sério. O verde da mata, e o azul do céu que me lembram de que sou essência, e mais uma vez me faz querer buscar por isso, por essa paz interior.
A mata me silencia, e edifica amor e gratidão dentro de mim. A terra me renova, me purifica e me simplifica.

Definitivamente, da cidade não sou.
Da terra vim, da terra quero viver, para a terra hei de voltar.

Gratidão à Mãe Terra.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meias e inteiros.

Meias mentiras
Meias inteiras, meios dias vazios
Meias estampadas e lisas,
Meias verdades, meios amores
Meias lágrimas, sorrisos inteiros
Meias pela metade, sentimentos completos
Meias vontades, meias saudades, meias verdades
Inteiros, e dois quartos.
Sozinhos, email.
Meias ilusões, meia vida.
Nada inteiro, nada.
Tudo lot of less.
Nada a se contar, e a se compartilhar.
Nada a dizer, sem mais, nem menos, só meio, meia.
Andar pela metade, é puro devaneio.
Tire seus sapatos e meias,
Ponha o pé no chão, e depois voa completo e mais leve.

Inspirado no poema "Meias" do Poeta Augusto.