quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Gratidão à Mãe Terra


A natureza que me faz calar, e me faz ficar introspectiva. É o verde que me faz querer olhar pra dentro e ouvir os sons dos pássaros e dos meus batimentos cardíacos. São com os pés descalços na terra fria e vermelha que sinto o desequilibro que sou, e o equilíbrio que preciso buscar.
É o concreto que me faz ansiar as coisas e falar demasiadamente, e é a água fria de uma nascente, de uma cachoeira ou de um rio que faz eu me sentir mais forte para correr atrás dos meus objetivos e do que realmente sou.
São as ruas e cidades que fazem brotar dentro de mim essa angústia. É a minha vontade de viver que me faz querer ver flores brotando por ai. O ruído de carros e multidões que me incomoda. O som dos insetos, roedores e bichos que me tranquiliza.
A cor cinza da metrópole que me tira do meu eu, me tira do sério. O verde da mata, e o azul do céu que me lembram de que sou essência, e mais uma vez me faz querer buscar por isso, por essa paz interior.
A mata me silencia, e edifica amor e gratidão dentro de mim. A terra me renova, me purifica e me simplifica.

Definitivamente, da cidade não sou.
Da terra vim, da terra quero viver, para a terra hei de voltar.

Gratidão à Mãe Terra.

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