Nada nos incomoda, tudo no fundo faz sentido. Não somos um casal, talvez sejamos almas amigas e gêmeas. Nossa sintonia flui tão natural quanto a água salgada do mar a nossa direita. As estrelas riem tão alto quanto nós dois depois de relembrar bons momentos de espuma e OVNIs.
O travesseiro de areia, as pernas empanadas, a cerveja no solário, os siris da madrugada, o soneto que falava sobre joelho e renda, o colchão molhado de água de maiô, a massagem na varanda, os quatro pontos de um joelho marcado pela infância, a liberdade, os playlists, luzes desfocadas, as velhas bandas, as escolhas, o caminho do meio e mais várias coisas simples fazem dessas linhas para alguém que cativou e cuidou de uma rosa como se fosse única no mundo, e assim a tornou.
Todo sentido está nas lembranças de um passado ainda presente.
Ass. Lembranças.
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